Pelo que os
arqueólogos já observaram, e segundo Adolfo Martins
que está a estudar o achado, juntamente com Alexandra Figueiredo e Cláudio
Monteiro do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), aquele era um lugre, uma
embarcação com 30 a 35 metros de comprimento, construída em madeira e
propulsionada à vela.
Os primeiros
dados da campanha mostram que o navio deveria estar a tentar entrar na barra do
Sado, para aportar a Setúbal, quando naufragou. Não se sabe ainda qual seria a
origem do lugre, nem se fazia transporte de mercadorias a granel, ou se era um
navio de pesca de alto mar, por exemplo, um bacalhoeiro.
A análise de
amostras de madeira recolhidas no local, que vai ser feita no Laboratório de
Arqueologia e Conservação do Património Subaquático do IPT, poderá ajudar a
esclarecer as muitas dúvidas que persistem sobre o achado. Nomeadamente sobre a
construção e a possível origem do navio. Das próximas campanhas, já agendadas
para Janeiro, Fevereiro e Março, os investigadores esperam também mais
novidades.
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