quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

SETÚBAL: Mercado Social foi hoje inaugurado

O Mercado Social, equipamento logístico com funções de tratamento, armazenamento e distribuição de bens não perecíveis, foi inaugurado hoje à tarde, na Bela Vista, com o objectivo de melhorar o apoio solidário a famílias carenciadas do concelho de Setúbal. Na cerimónia de inauguração, a presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, sublinhou que “este é um espaço de utilidade imprescindível e mais uma das respostas que a autarquia, com os seus parceiros, dá no apoio aos mais carenciados e às instituições particulares de solidariedade social”. O Mercado Social materializa um “investimento na coesão social do território e no desenvolvimento da cidadania”, frisou Dores Meira.
O equipamento municipal, localizado na Rua da Figueira Grande, funcionará, primordialmente, como uma plataforma logística concelhia com funções de captação e armazenamento de bens não perecíveis, como vestuário, móveis e electrodomésticos, provenientes de doações particulares, para posterior redistribuição a famílias carenciadas através das lojas sociais existentes. Numa área anexa, também integrada no Mercado Social, foi adaptado um espaço para acolher futuramente uma lavandaria comunitária e uma oficina, vocacionada para a realização de pequenas reparações.
O Mercado Social vai funcionar através de uma gestão partilhada entre a Câmara Municipal de Setúbal e várias instituições particulares de solidariedade social, numa óptica de reaproveitamento de recursos, gerida no âmbito de um contrato de comodato celebrado com a Associação Jardim de Infância “O Sonho”. O presidente da direcção desta associação, Florival Cardoso considera que “o Mercado funciona, basicamente, como um polo central para captação e armazenamento de bens não perecíveis para posterior distribuição nas várias lojas sociais existentes no concelho”, e adiantou ainda que a gestão do Mercado Social vai dar “primazia às doações de empresas”, aludindo às necessidades mais dramáticas das famílias. “Mobiliário e pequenos e grandes electrodomésticos são os bens de maior necessidade nas lojas sociais.”
 A obra, uma componente do programa RUBE – Regeneração Urbana da Bela Vista e Zona Envolvente, representa um investimento global de 189 mil e 750 euros, comparticipado em 65% do montante elegível por fundos comunitários canalizados pelo PORLisboa – Programa Operacional Regional de Lisboa, no âmbito do QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional.

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