O equipamento municipal, localizado na Rua da Figueira
Grande, funcionará, primordialmente, como uma plataforma logística concelhia
com funções de captação e armazenamento de bens não perecíveis, como vestuário,
móveis e electrodomésticos, provenientes de doações particulares, para
posterior redistribuição a famílias carenciadas através das lojas sociais
existentes. Numa área anexa, também integrada no Mercado Social, foi adaptado
um espaço para acolher futuramente uma lavandaria comunitária e uma oficina,
vocacionada para a realização de pequenas reparações.
O Mercado Social vai funcionar através de uma gestão
partilhada entre a Câmara Municipal de Setúbal e várias instituições particulares
de solidariedade social, numa óptica de reaproveitamento de recursos, gerida no
âmbito de um contrato de comodato celebrado com a Associação Jardim de Infância
“O Sonho”. O presidente da direcção desta associação, Florival Cardoso
considera que “o Mercado funciona, basicamente, como um polo central para
captação e armazenamento de bens não perecíveis para posterior distribuição nas
várias lojas sociais existentes no concelho”, e adiantou ainda que a gestão do
Mercado Social vai dar “primazia às doações de empresas”, aludindo às
necessidades mais dramáticas das famílias. “Mobiliário e pequenos e grandes electrodomésticos
são os bens de maior necessidade nas lojas sociais.”
A obra, uma
componente do programa RUBE – Regeneração Urbana da Bela Vista e Zona
Envolvente, representa um investimento global de 189 mil e 750 euros,
comparticipado em 65% do montante elegível por fundos comunitários canalizados
pelo PORLisboa – Programa Operacional Regional de Lisboa, no âmbito do QREN –
Quadro de Referência Estratégico Nacional.
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