O presidente da Anafre Armando Vieira, disse em declarações
à Lusa, ter recebido a notícia “com alguma tristeza”, embora considerasse
“expectável que o Presidente da República viesse a promulgar esta lei”. “Respeitamos
a legislação da República, mas também usaremos todos os mecanismos legais à
nossa disposição para nos opormos a uma reforma que não traz nada de
substantivo à sociedade portuguesa e à situação difícil em que o país vive”,
referiu Armando Vieira, lembrando que a Anafre “não tem ainda resposta do
Tribunal Constitucional sobre a constitucionalidade sobre a lei n.º22/2012 [que
aprova o regime jurídico da reorganização administrativa territorial
autárquica]”.
O responsável contou ainda que a associação sabe que há
“muitas freguesias que vão intentar procedimentos cautelares, tentando,
verberando e opondo-se à agregação que lhes foi imposta, isto é, ao mapa que
lhes foi imposto, tentando que os tribunais lhes venham a dar razão”. Armando
Vieira defendeu que “deveria haver aqui um período de aperfeiçoamento da
própria legislação, aproveitando o tempo decorrido de debate, aproveitando
aquilo que são as expectativas das populações. No processo que foi
desenvolvido, nos muitos debates, foram detectadas incorrecções no processo
legislativo e esta reforma não acrescenta nada à emergência financeira em que o
país vive, então ela deveria ser aperfeiçoada”, disse.
Fonte: LUSA
Fonte: LUSA
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