Depois de a 17 de Janeiro um decreto-lei ter criado um
concurso extraordinário de vinculação de professores, o Governo publicou na
quarta-feira a portaria que lhe será anexa e que define o número total de 600 vagas
a serem postas a concurso. Cerca de um terço das 600 vagas a concurso serão
ocupadas por professores a serem colocados na área de Lisboa. Outra região que
se destaca pelo número vagas abertas é a do Tâmega, com 128 vagas a concurso. Quanto
aos grupos de recrutamento o da educação especial é o que tem um maior número
de vagas atribuídas, com 162 lugares a concurso. Também entre os grupos com
maior número de lugares disponíveis, no grupo de recrutamento de Matemática
foram abertas 64 vagas, para Matemática e Ciências da Natureza há 42 lugares,
para os dois grupos de Educação Física há 69 lugares, e para Física e Química
37.
Entre os grupos com menos de 10 lugares disponíveis estão
Educação Musical, com apenas uma vaga criada, Artes Visuais, também com uma
vaga, Latim e Grego, com três vagas, e Electrotecnia, com 4 vagas. Educação
Visual e Tecnológica e Música são os dois únicos grupos de recrutamento para os
quais não foi aberta qualquer vaga. O diploma destinado à vinculação
extraordinária de professores publicado em Diário da República a 17 de Janeiro,
estabelecia 365 dias de trabalho, nos três anos anteriores ao concurso, e uma
classificação não inferior a ‘Bom’, como requisitos para concorrer. A medida
foi aprovada em Conselho de Ministros no final do ano passado, tendo o ministro
da Educação, Nuno Crato, na altura, indicado que seriam abertas cerca de 600
vagas, agora confirmadas pela portaria publicada a 23 de Janeiro.
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