Um curto-circuito num equipamento eléctrico seguido de
incêndio foi o cenário escolhido para testar as capacidades operacionais do
Serviço Municipal de Protecção Civil e Bombeiros e o plano de emergência da
EB1/JI da Azeda, com 265 crianças a frequentar o 1.º ciclo do ensino básico e
75 no pré-escolar. Ao som do alarme, as crianças foram encaminhadas para uma
zona de segurança na área desportiva do exterior, acompanhadas por auxiliares e
docentes. No exterior do recinto escolar, agentes da PSP criaram um perímetro
de segurança e o acesso ao estabelecimento de ensino foi totalmente interdito. Dado
o alerta, os bombeiros Sapadores e Voluntários deslocam-se rapidamente ao local
do sinistro e verificam a ocorrência de um aluno “ferido”, com necessidade de
assistência médica. Feito o salvamento, a criança foi estabilizada no local e
transportada para o Hospital de São Bernardo.
Assim se desenrolou o simulacro realizado esta manhã na
EB1/JI da Azeda com 21 bombeiros e cinco viaturas, enquadrando-se nas
comemorações locais do Dia Internacional da Protecção Civil. Maria das Dores Meira
frisou a importância deste tipo de exercícios para a educação das crianças e
preparação das forças de protecção e socorro. Uma acção “que testa no terreno
os comportamentos de todos os intervenientes. É assim que as situações têm de
decorrer, com as crianças em aula, para termos a plena noção da realidade na
eventualidade de uma situação em caso de acidente”. A presidente da Câmara
Municipal de Setúbal adiantou que “a Autarquia tem feito um grande investimento
na área da prevenção, sobretudo nas escolas, agora todas apetrechadas com
sistemas de detecção de incêndios e com planos de emergência personalizados,
elaborados pelo Serviço Municipal de Protecção Civil e Bombeiros”.
O coordenador do Serviço Municipal de Protecção Civil e
Bombeiros, José Luís Bucho, considerou “o balanço do exercício é muito
positivo” e frisou que “com este simulacro conseguimos incutir nestes futuros
cidadãos responsáveis algumas noções relacionadas com a segurança”, um exercício
que “serve para verificar a funcionalidade de equipamentos de segurança e
rotinar procedimentos nos estabelecimentos de ensino”.
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