Numa conferência de imprensa realizada na Quinta de São
Paulo, concelho de Palmela, em que também participaram os presidentes das
Câmaras de Setúbal, Palmela e Sesimbra, Augusto Pólvora, o presidente da AMRS
salientou também o empenho do grupo interministerial, que integra o Ministério
dos Negócios Estrangeiros, o Ministério do Ambiente e a Secretaria de Estado da
Cultura. Além da fauna e da flora, onde se incluem algumas zonas de vegetação
mediterrânica e espécies únicas que só são conhecidas na Arrábida, a
candidatura valoriza os aspectos imateriais, como as tradições, as festas
religiosas, a presença humana e as actividades, da pesca à agricultura e à
pastorícia, bem como trabalho com a pedra da Arrábida.
Após a visita de peritos da UNESCO - Organização das Nações
Unidas para a Educação, Ciência e Cultura à Arrábida, que deverá acontecer nos
próximos meses, prevê-se que haja uma decisão sobre a eventual aceitação da
candidatura até Outubro. A decisão final deverá ser conhecida até final do ano.
A conclusão da candidatura da Arrábida a Património Misto da Humanidade foi
acelerada durante o passado mês de Janeiro, face à perspectiva de Portugal vir
a integrar o Comité Internacional da UNESCO. Atendendo a que os países
representados neste comité não podem apresentar candidaturas, o processo da
Arrábida corria o risco de ficar em espera até 2018 se não fosse apresentado
até 1 de Fevereiro.
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