quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

PAÍS: Instituto Português do Sangue preocupado com reservas


O presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) manifestou, esta quarta-feira, preocupação quanto à manutenção das reservas de sangue necessárias durante o ano, admitindo que 2013 será um período de dificuldades. Segundo o responsável, Janeiro e Fevereiro são classicamente meses de menos dádivas, mas a isto acresce a situação social e económica dos cidadãos. Em causa estão não só as taxas moderadoras, mas também o aumento dos preços dos transportes, da gasolina e a emigração da população, sobretudo os mais jovens, que são um grande grupo de dadores, explicou.
De acordo com os dados do IPST, o ano arrancou com o mês de Janeiro a registar uma quebra, face ao período homólogo, de 8% nos dadores inscritos (menos 1.786) e de 3% nas unidades colhidas (menos 500). Em contrapartida, até 17 Fevereiro deste ano, os dados acumulados (desde início de Janeiro) revelam uma melhoria, face ao período homólogo, com mais 3% de unidades colhidas e mais 20% de efectivos no terreno.
Contudo, esta melhoria não deixa descansado o presidente do IPST, que prevê "um desafio muito grande e a continuação de uma quebra nas colheitas em Março e nos meses seguintes". Hélder Trindade alertou ainda para o facto de que cada vez que o assunto das taxas moderadoras e da não isenção dos dadores volta à Assembleia da República e é noticiada, as pessoas deixam de comparecer às colheitas. Isso mesmo foi o que aconteceu este mês, quando o assunto voltou ao Parlamento. O presidente do instituto afirmou que em 2012, o IPST forneceu 238.772 unidades de sangue e lembrou que houve uma quebra global de 12% nas dádivas, predominantemente na região centro.
Fonte: LUSA

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